Ofício das Leituras de Quinta-feira da 13ª Semana do Tempo Comum



V. Vinde, ó Deus, em meu aulio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Esrito Santo. *
Como era no prinpio, agora e sempre. Amém. Aleluia.


V. Vinde, ó Deus, em meu aulio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Esrito Santo. *
Como era no prinpio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

Hino

I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:

A noite escura apaga
da treva toda a cor.
Juiz dos corações,
a vós nosso louvor.

E para que das culpas
lavemos nossa mente,
ó Cristo, dai a graça
que os crimes afugente.

A nós, que vos buscamos,
tirai do mal escuro.
Já dorme a mente ímpia
que o fruto morde impuro.

As trevas expulsai
do nosso interior.
Felizes exultemos
à luz do vosso amor.

A vós, ó Cristo, a glória
e a vós, ó Pai, também,
com vosso Santo Espírito
agora e sempre. Amém.

II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:

Cristo, aos servos suplicantes
voltai hoje vosso olhar.
Entre as trevas deste mundo
nossa fé fazei brilhar.

Não pensemos em maldades,
não lesemos a ninguém,
nem o mal retribuamos,
mas paguemos mal com bem.

Iras, fraudes, nem soberba
haja em nossos corações.
Defendei-nos da avareza,
que é raiz de divisões.

Guarde todos nós na paz
a sincera caridade.
Seja casta a nossa vida,
em total fidelidade.

A vós, Cristo, Rei clemente,
e a Deus Pai, Eterno Bem,
com o vosso Santo Espírito,
honra e glória sempre. Amém.

Salmodia

Ant. 1 A palavra do Senhor é proteção
paraaqueles que a ele se confiam.

Salmo 17(18),31-51

Ação de graças

Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8,31).

IV

31 São perfeitos os caminhos do Senhor, *
sua palavra é provada pelo fogo;
– nosso Deus é um escudo poderoso *
para aqueles que a ele se confiam.

32 Quem é deus além de Deus nosso Senhor? *
Quem é Rochedo semelhante ao nosso Deus?
33 Foi esse Deus que me vestiu de fortaleza *
e que tornou o meu caminho sem pecado.

34 Tornou ligeiros os meus pés como os da corça *
e colocou-me em segurança em lugar alto;
35 adestrou as minhas mãos para o combate, *
e os meus braços, para usar arcos de bronze.

Ant. A palavra do Senhor é proteção
paraaqueles que a ele se confiam.

Ant. 2 Com a vossa mão direita me amparastes.

V

=36 Por escudo vós me destes vossa ajuda; †
com a vossa mão direita me amparastes, *
e a vossa proteção me fez crescer.
37 Alargastes meu caminho ante meus passos, *
e por isso os meus pés não vacilaram.

38 Persegui meus inimigos e alcancei-os, *
não voltei sem os haver exterminado;
39 esmaguei-os, já não podem levantar-se, *
e debaixo dos meus pés caíram todos.

40 Vós me cingistes de coragem para a luta *
e dobrastes os rebeldes a meus pés.
41 Vós fizestes debandar meus inimigos, *
e aqueles que me odeiam dispersastes.

42 Eles gritaram, mas ninguém veio salvá-los; *
os seus gritos o Senhor não escutou.
43 Esmaguei-os como o pó que o vento leva *
e pisei-os como a lama das estradas.

44 Vós me livrastes da revolta deste povo *
e me pusestes como chefe das nações;
– serviu-me um povo para mim desconhecido, *
45 mal ouviu a minha voz, obedeceu.

= Povos estranhos me prestaram homenagem, †
46 povos estranhos se entregaram, se renderam *
e, tremendo, abandonaram seus redutos.

Ant. Com a vossa mão direita me amparastes.

Ant. 3 Viva o Senhor! Bendito seja o meu Rochedo! †

VI

47 Viva o Senhor! Bendito seja o meu Rochedo! *
† E louvado seja Deus, meu Salvador!
48 Porque foi ele, o Senhor, que me vingou *
e os povos submeteu ao meu domínio;

= libertou-me de inimigos furiosos, †
49 me exaltou sobre os rivais que resistiam *
e do homem sanguinário me salvou.
50 Por isso, entre as nações, vos louvarei, *
cantarei salmos, ó Senhor, ao vosso nome.

=51 Concedeis ao vosso rei grandes vitórias †
e mostrais misericórdia ao vosso Ungido, *
a Davi e à sua casa para sempre.

Ant. Viva o Senhor! Bendito seja o meu Rochedo!

V. Abri meus olhos, e então contemplarei

R. As maravilhas que encerra a vossa lei.

Primeira leitura

Do Segundo Livro de Samuel             6,1-23

A arca é levada a Jerusalém

            Naqueles dias: 1Davi reuniu de novo a elite de Israel, num total de trinta mil homens. 2E puseram-se a caminho, ele e todo o povo que o acompanhava, rumo a Baala de Judá, para trazer de lá a arca de Deus, sobre a qual é invocado o nome do Senhor Todo-poderoso, que está sentado sobre querubins. 3Colocaram a arca de Deus num carro novo, tirando-a da casa de Abinadab, situada na colina. Oza e Aio, filhos de Abinadab, conduziam o carro novo. 4Oza ia ao lado da arca de Deus e Aio ia adiante. 5Davi e toda a casa de Israel dançavam diante do Senhor com todo o entusiasmo, cantando ao som de cítaras, harpas, pandeiros, sistros e címbalos.

            6Mas, ao chegar à eira de Nacon, Oza estendeu a mão para a arca do Senhor e segurou-a, porque os bois tinham escorregado e ela ia cair. 7Então o Senhor inflamou-se de cólera contra Oza, e feriu-o por causa da sua temeridade, de modo que ele morreu ali mesmo, perto da arca de Deus. 8Davi ficou triste pelo fato de o Senhor se ter lançado contra Oza; por isso aquele lugar recebeu o nome de “Investida de Oza”, nome que leva até hoje. 9Naquele dia, Davi teve grande medo do Senhor,e disse: “Como entrará a arca do Senhor em minha casa?” 10E não permitiu que a levassem para a sua casa na cidade de Davi; mas ordenou que a trasladassem para a casa de Obed-Edom, de Gat. 11Ficou a arca do Senhor três meses na casa de Obed-Edom, de Gat, e o Senhor abençoou-o com toda a sua família.

            12Informaram o rei Davi: “O Senhor abençoou a família de Obed-Edom e todos os seus bens por causa da arca de Deus”. Então Davi pôs-se a caminho e transportou festivamente a arca de Deus da casa de Obed-Edom para a cidade de Davi. 13A cada seis passos que davam, os que transportavam a arca do Senhor sacrificavam um boi e um carneiro. 14Davi, cingido apenas com um efod de linho, dançava com todas as suas forças diante do Senhor. 15Davi e toda a casa de Israel conduziram a arca do Senhor, soltando gritos de júbilo e tocando trombetas. 16Ora, quando a arca do Senhor entrou na cidade de Davi, Micol, filha de Saul, estava olhando pela janela. Vendo o rei Davi dançar e pular diante do Senhor, desprezou-o em seu coração.

            17Introduziram a arca do Senhor e depuseram-na em seu lugar, no centro da tenda que Davi tinha armado para ela. Em seguida, ele ofereceu holocaustos e sacrifícios pacíficos na presença do Senhor. 18Assimque terminou de oferecer os holocaustos e os sacrifícios pacíficos, Davi abençoou o povo em nome do Senhor Todo-poderoso. 19E distribuiu a toda a multidão de Israel, a cada um dos homens e das mulheres, um pão de forno, um bolo de tâmaras e uma torta de uvas. Depois todo o povo foi para casa.

            20Quando Davi voltou, para abençoar a família, Micol, filha de Saul, foi-lhe ao encontro e disse: “Que bela figura fez hoje o rei de Israel, desnudando-se aos olhares das servas dos seus servidores, como o faria um bobo qualquer!” 21Mas Davi respondeu: “É diante do Senhor que eu danço! Bendito seja o Senhor, que me escolheu de preferência a teu pai e a toda a tua família, para me fazer o chefe do seu povo, de Israel. 22Eu dançarei diante do Senhor e estou disposto a humilhar-me ainda mais, mesmo que pareça mesquinho aos meus olhos. Mas da parte das servas de que falas ganharei estima”. 23E Micol, filha de Saul, não teve mais filhos até ao dia da sua morte.

Responsório Sl 131(132),8.9; Sl 23(24),7.9

R. Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso,
subi vós com vossa arca poderosa.
* Que se vistam de alegria os vossos santos
e os vossos sacerdotes de justiça.
V. Ó portas, levantai vossos frontões!
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,
a fim de que o Rei da glória possa entrar.
* Que se vistam.

Segunda leitura

Homilia aos neófitos sobre o Salmo 41, de São Jerônimo, presbítero

(CCL 78,542-544)                (Séc.V)

Entrarei no lugar do admirável tabernáculo

            Como o cervo deseja as fontes das águas, assim minha alma te deseja, ó Deus. Como aqueles cervos desejam as fontes das águas, assim os nossos cervos que, afastando-se do Egito e do século, afogaram o faraó em suas águas e mataram todo o seu exército no batismo, depois da morte do diabo, desejam as fontes da Igreja, isto é, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

            Que o Pai seja dito fonte, encontramos em Jeremias: Afastaram-me a Mim, fonte de água viva, e cavaram para si cisternas rachadas que não podem reter as águas. Sobre o Filho, lemos em certo lugar: Abandonaram a fonte da sabedoria. E sobre o Espírito Santo: Quem beber da água que eu lhe der, dele brotará uma fonte de água que jorra para a vida eterna, que logo o Evangelista explica tratar-se do Espírito Santo nesta palavra do Salvador. Prova-se assim claramente que as três fontes da Igreja são o mistério da Trindade.  

            A esta Trindade aspira o fiel, aspira o batizado que diz: Minha alma tem sede de Deus, fonte viva. Não quer ver a Deus apenas de leve, mas com todo o ardor, todo abrasado em sede. Com efeito, antes do Batismo, os futuros cristãos falavam entre si e diziam: Quando irei e me apresentarei diante da face de Deus? Agora obtiveram o que pediam: vieram e ficaram diante da face de Deus, apresentaram-se ante o altar, perante o mistério do Salvador.

            Admitidos no Corpo de Cristo e renascidos na fonte da vida, proclamam com confiança: Entrarei no lugar do admirável tabernáculo, até a casa de Deus. A casa de Deus é a Igreja, é ela o admirável tabernáculo, nele mora a voz da exultação e do louvor, o ruído dos convivas.

            Dizei, portanto, vós que agora, guiados por nós, vos revestistes de Cristo, fostes retirados pela palavra de Deus do mar deste mundo como um peixinho preso pelo anzol. Em nós, porém, a natureza se transformou, pois enquanto os peixes morrem, quando retirados das águas, a nós os apóstolos nos tiraram e pescaram do mar deste mundo para que de mortos passemos a vivos. Enquanto estávamos no século, com os olhos nas profundezas, nossa vida se passava no lodo. Depois de erguidos das ondas, começamos a ver o sol, começamos a olhar a verdadeira luz; e deslumbrados pela imensa alegria  dizemos a nossa alma: Espera em Deus porque o louvarei, a ele, salvação de minha face e meu Deus.

Responsório Sl 26(27),4

R. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa
e é só isso que eu desejo:
* Habitar no santuário do Senhor,
por toda a minha vida.
V. Saborear a suavidade do Senhor
e contemplá-lo no seu templo. * Habitar.

Oração

Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Conclusão da Hora

V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.


Comments

Uma resposta para “Ofício das Leituras de Quinta-feira da 13ª Semana do Tempo Comum”

  1. Avatar de Geraldo Corrêa Filho
    Geraldo Corrêa Filho

    Levanta-te e anda!

    Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).

    Oração do dia
    Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

    ‘ “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!” ‘

    https://padrepauloricardo.org/episodios/o-maior-milagre-que-jesus-quer-realizar

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