Hora Terça de Terça-feira da 4ª Semana da Quaresma

Oração das Nove Horas


V. Vinde, ó Deus, em meu aulio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Esrito Santo. *
Como era no prinpio, agora e sempre. Amém.

Hino

Na fé em Deus, por quem vivemos,
na esperança do que cremos,
no dom da santa caridade,
de Cristo as glórias entoemos.

Ao sacrifício da Paixão
na hora terça conduzido,
Jesus levando a cruz às costas,
arranca às trevas o perdido.

Vós nos livrastes do decreto
duma total condenação;
do mundo mau livrai o povo,
fruto da vossa redenção.

A Cristo, ao Pai e ao Santo Espírito,
Trindade Santa, Eterno Bem,
nosso louvor e ação de graças
hoje e nos séculos. Amém.

Salmodia 

Ant. Chegou o tempo de penincia,
de conversão e de salvação.

Salmo 118(119),137-144

XVIII (Sade)

Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei

Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também praticam o que nela está escrito (Ap 1,3).

137 Vós sois justo, na verdade, ó Senhor, *
e os vossos julgamentos são corretos!
138 Com justiça ordenais vossos preceitos, *
com verdade a toda prova os ordenais.

139 O meu zelo me devora e me consome, *
por esquecerem vossa lei meus inimigos.
140 Vossa palavra foi provada e comprovada, *
por isso o vosso servo tanto a ama.

141 Embora eu seja tão pequeno e desprezado, *
jamais esqueço vossas leis, vossos preceitos.
142 Vossa justiça é justiça eternamente *
e vossa lei é a verdade inabalável.

143 Angústia e sofrimento me assaltaram; *
minhas decias são os vossos mandamentos.
144 Justiça eterna é a vossa Aliança; *
ajudai-me a compreendê-la e viverei!

Salmo 87(88)

Prece de um homem gravemente enfermo

Esta é a vossa hora, a hora do poder das trevas (Lc 22,53).

I

2 A vós clamo, Senhor, sem cessar, todo o dia, *
e de noite se eleva até vós meu gemido.
3 Chegue a minha oração até a vossa presença, *
inclinai vosso ouvido a meu triste clamor!

4 Saturada de males se encontra a minh’alma, *
minha vida chegou junto às portas da morte.
5 Sou contado entre aqueles que descem à cova, *
toda gente me vê como um caso perdido!

6 O meu leito já tenho no reino dos mortos, *
como um homem caído que jaz no sepulcro,
– de quem mesmo o Senhor se esqueceu para sempre *
e excluiu por completo da sua atenção.

7 Ó Senhor, me pusestes na cova mais funda, *
nos locais tenebrosos da sombra da morte.
8 Sobre mim cai o peso do vosso furor, *
vossas ondas enormes me cobrem, me afogam.

II

9 Afastastes de mim meus parentes e amigos, *
para eles tornei-me objeto de horror.
– Eu estou aqui preso e não posso sair, *
10 e meus olhos se gastam de tanta aflição.

– Clamo a vós, ó Senhor, sem cessar, todo o dia, *
minhas mãos para vós se levantam em prece.
11 Para os mortos, acaso, faeis milagres? *
poderiam as sombras erguer-se e louvar-vos?

12 No sepulcro haverá quem vos cante o amor *
e proclame entre os mortos a vossa verdade?
13 Vossas obras serão conhecidas nas trevas, *
vossa graça, no reino onde tudo se esquece?

14 Quanto a mim, ó Senhor, clamo a vós na aflição, *
minha prece se eleva até vós desde a aurora.
15 Por que vós, ó Senhor, rejeitais a minh’alma? *
E por que escondeis vossa face de mim?

16 Moribundo e infeliz desde o tempo da infância, *
esgotei-me ao sofrer sob o vosso terror.
17 Vossa ira violenta caiu sobre mim *
e o vosso pavor reduziu-me a um nada!

18 Todo dia me cercam quais ondas revoltas, *
todos juntos me assaltam, me prendem, me apertam.
19 Afastastes de mim os parentes e amigos, *
e por meus familiares só tenho as trevas!

Ant. Chegou o tempo de penincia,
de conversão e de salvação.

Conclusão da Hora

V.Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.