24° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Antífona de Entrada

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros (Eco 36,18).

Oração do dia

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

1ª Leitura – Eclo 27,33-28,9

Perdoa a injustiça cometida por teu próximo;
quando orares teus pecados serão perdoados.

Leitura do Livro do Eclesiástico 27,33-28,9

33O rancor e a raiva são coisas detestáveis,
até o pecador procura dominá-las.
28,1Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor,
que pedirá severas conta dos seus pecados.
2Perdoa a injustiça cometida por teu próximo:
assim, quando orares, teus pecados serão perdoados.
3Se alguém guarda raiva contra o outro,
como poderá pedir a Deus a cura?
4Se não tem compaixão do seu semelhante,
como poderá pedir perdão dos seus pecados?
5Se ele, que é um mortal, guarda rancor,
quem é que vai alcançar perdão para os seus pecados?
6Lembra-te do teu fim e deixa de odiar;
7pensa na destruição e na morte,
e persevera nos mandamentos.
8Pensa nos mandamentos,
e não guardes rancor ao teu próximo.
9Pensa na aliança do Altíssimo,
e não leves em conta a falta alheia!
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 102,1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8)

R. O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.

1Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
2Bendize, ó minha alma, ao Senhor,*
não te esqueças de nenhum de seus favores!R.

3Pois ele te perdoa toda culpa,*
e cura toda a tua enfermidade;
4da sepultura ele salva a tua vida*
e te cerca de carinho e compaixão.R.

9Não fica sempre repetindo as suas queixas,*
nem guarda eternamente o seu rancor.
10Não nos trata como exigem nossas faltas,*
nem nos pune em proporção às nossas culpas.R.

11Quanto os céus por sobre a terra se elevam,*
tanto é grande o seu amor aos que o temem;
12quanto dista o nascente do poente,*
tanto afasta para longe nossos crimes.R.

2ª Leitura – Rm 14,7-9

Quer vivamos, quer morramos,
pertencemos ao Senhor.

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 14,7-9

Irmãos:
7Ninguém dentre nós vive para si mesmo
ou morre para si mesmo.
8Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos;
se morremos, é para o Senhor que morremos.
Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor.
9Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto,
para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.
Palavra do Senhor.

Evangelho – Mt 18,21-35

Não te digo perdoar até sete vezes,
mas até setenta vezes sete.

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos dou este novo mandamento, nova ordem, agora, vos dou; que, também, vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor (Jo 13,34).

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 18,21-35

Naquele tempo:
21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
‘Senhor, quantas vezes devo perdoar,
se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’
22Jesus respondeu:
‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23Porque o Reino dos Céus é como um rei
que resolveu acertar as contas com seus empregados.
24Quando começou o acerto,
trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar,
o patrão mandou que fosse vendido como escravo,
junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía,
para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caíu aos pés do patrão,
e, prostrado, suplicava:
`Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’.
27Diante disso, o patrão teve compaixão,
soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali,
aquele empregado encontrou um dos seus companheiros
que lhe devia apenas cem moedas.
Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo:
`Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava:
`Dá-me um prazo! e eu te pagarei’.
30Mas o empregado não quis saber disso.
Saiu e mandou jogá-lo na prisão,
até que pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido,
os outros empregados ficaram muito tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo.
32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse:
`Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida,
porque tu me suplicaste.
33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro,
como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se
e mandou entregar aquele empregado aos torturadores,
até que pagasse toda a sua dívida.
35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco,
se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.’
Palavra da Salvação.

Antífona da Comunhão

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus (Sl 35,18).

Depois da Comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.