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4. A JERUSALÉM FUTURA

21 A Jerusalém celeste 1Vi entãoum céu novo e uma nova terra—pois o primeirocéu e a primeira terra se foram, e o mar já não existe. 2Vi também descer do céu, de junto de Deus, a Cidade santa, uma Jerusalém nova, pronta como uma esposa que se enfeitou para seu marido. 3Nisto ouvi uma voz forte que, do trono, dizia: “Eis a tenda de Deus com os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo, e ele, Deus-com-eles, será o seu Deus.4Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos, pois nunca maishaverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor haverá mais. Sim! As coisas antigas se foram!” 5O que está sentado no trono declarou então: “Eis que eu faço novas todas as coisas”. E continuou: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras”. 6Disse-me ainda: “Elas se realizaram! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim; e a quem tem sede eu darei gratuitamente da fonte de água viva. 7O vencedor receberá esta herança, e eu serei seu Deus e ele será meu filho. 8Quanto aos covardes, porém, e aos infiéis, aos corruptos, aos assassinos, aos impudicos, aos mágicos, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua porção se encontra no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte”.

A Jerusalém messiânica 9Depois, um dos sete Anjos das sete taças cheias com assete últimas pragas veio até mim e disse-me: “Vem! Vou mostrar-te a Esposa, a mulher do Cordeiro!” 10Ele então me arrebatou em espírito sobre um grande e alto monte, e mostrou-me a Cidade santa, Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, 11com a glória de Deus. Seu esplendor é como o de uma pedra preciosíssima, uma pedra de

jaspe cristalino. 12Ela está cercada por muralha grossa e alta, com doze portas. Sobre as portas há doze Anjos e nomes inscritos, os nomes das doze tribos de Israel: 13três portas para o lado do oriente; três portas para o norte; três portas para o sul, e três portas para o ocidente. 14A muralha da cidade tem doze alicerces, sobre os quais estãoos nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro. 15Aquele que comigo falava tinha como medida uma cana de ouro, para medir a cidade, seus portões e sua muralha. 16A cidade é quadrangular: seu comprimento é igual à largura. Mediu então a cidade com a cana: doze mil estádios. O comprimento, a largura e a altura são iguais. 17Mediu também a muralha: cento e quarenta e quatro côvados. — O Anjo media com medida humana. — 18O material de sua muralha é jaspe, e a cidade é de ouro puro, semelhante a um vidro límpido. 19Os alicerces da muralha da cidade são recamados com todo tipo de pedras preciosas: o primeiro alicerce é de jaspe, o segundo de safira, o terceiro de calcedônia, o quarto de esmeralda, 20o quinto de sardónica, o sexto de cornalina, o sétimo de Crisólito, o oitavo de berilo, o nono de topázio, o décimo de crisópraso, o décimo primeiro de jacinto, o décimo segundo de ametista. 21As doze portas são doze pérolas: cada uma das portas era feita de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro como um vidro transparente. 22Não vi nenhum templo nela, pois o seu templo é o Senhor, o Deus todo-poderoso, e o Cordeiro. 23A cidade não precisa do sol ou da lua para a iluminarem, pois a glória de Deus a ilumina, e sua lâmpada é o Cordeiro. 24As nações caminharão à sua luz, e os reis da terra trarão a ela sua glória;25suas portas nunca se fecharão de dia —pois ali já não haverá noite?—,26e lhe trarão a glória e o tesouro das nações. 27Nela jamais entrará algo de imundo, e nem os que praticam abominação ementira. Entrarão somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.